14 março, 2007

DEZbeta estreou-se em Portugal


Às 22 horas do dia 10 de Março a curta-metragem DEZbeta estreou em simultâneo no Auditório Natália Correia e na Internet, possibilitando a sua visualização em todo o país. Para além disso o público que se deslocou ao local da estreia revelou ser extremamente pontual. Às dez horas da noite estava tudo pronto para se assistir ao filme que, de momento, serve como o cartão de visita e promocional do projecto O Dez.
É de realçar o facto de ter havido tanta pontualidade. Mas porquê? Será que todas as pessoas que lá foram ficaram obcecadas pelo Dez? Será que o número em si influenciou esta atitude tão pontual?
A noite foi serena, onde a boa disposição do público e de toda a equipa do Dez reinou. A comunicação do Dez esforçou-se para que a organização da estreia em nada falhasse, contribuindo para que todo o nervosismo fosse posto de parte. A curta-metragem foi mostrada duas vezes juntando-se o bom humor oferecido no making of do filme.
De momento os dezianos aguardam ansiosamente uma resposta a todo o esforço dispendido durante mais de um ano na construção deste projecto. Tal como várias vezes disseram em entrevistas, provaram ser capazes de, com poucos meios, realizar um filme com qualidade. Estão perto de poder alcançar o sonho desejado: realizar a longa-metragem.

BM

10 março, 2007

Estreia do DEZbeta


Entrámos em contagem decrescente para a grande estreia. Já não é uma questão de meses ou dias, mas apenas faltam umas horas para que o DEZbeta entre pelas casas de todos os curiosos e de todos os que durante estes largos meses apoiaram O Dez.
A estreia terá lugar no Auditório Natália Correia (Rua Rio Cávado, nº3 A - Bairro Padre Cruz, Lisboa), com hora marcada para as 21h30. Para ver o Dezbeta on-line, e como não poderia deixar de ser às 22h, poderá aceder através do site oficial http://www.odez.net/ ou do www.dezbeta.sic.pt.

O Dez e o Blog do Dez desejam um óptimo momento de cinema e uma noite extremamente deziana.

BM

08 março, 2007

J.B.Mota e O Dez

“O Dez tem tudo para andar!”




A pouco mais de 48 horas do lançamento oficial do DEZbeta, que se consagrará no primeiro filme a estrear on-line em Portugal, encontrámo-nos com J.B.Mota, gestor do projecto, realizador e argumentista, para que após ano e meio de trabalho nos contasse um pouco sobre a experiência passada com toda a equipa e como encara o futuro do Dez.

Como é que os dezianos se sentem a poucos dias da estreia do DEZbeta?
Como deziano sinto-me bem, orgulhoso e com expectativas de uma grande estreia com muita gente a assistir. Para além disso espero que todos fiquem contentes e tal como eu orgulhosos com todo o trabalho.

Porquê a criação do DEZbeta? Qual o objectivo em relação ao resto do projecto?
O DEZbeta é um cartão de visita do Dez. Foi a maneira que encontrámos para mostrar a toda a gente aquilo que conseguimos fazer, com os meios que tivemos (meios muito reduzidos). Sendo assim queremos mostrar que com mais condições, apoios e mais tempo conseguimos fazer melhor. É beta porque funciona como promoção do nosso trabalho, não como um produto final. Englobado neste conceito está também o número de registos. As pessoas que se registaram terão a oportunidade de ver o filme em casa com a melhor qualidade. De momento temos cerca de 1500 registos mas sendo um bom optimista até Sábado conseguiremos o dobro (risos).

Como jovem realizador, qual é a sensação de trabalhar num ambiente que se afirma como “O encontro das gerações”?
É muito engraçado! Eu acho que funcionei muito como o vértice das gerações. Acho que ajudei no sentido que as gerações trabalhassem em conjunto. É bom aprender com os que sabem, sobretudo aprender a ser humilde. Foi muito bom ver que as pessoas que sabem mais conseguem ainda ser mais humildes do que tu. É uma óptima lição de vida.

Nestas últimas semanas tem sido posto em causa a originalidade do Dez no cinema português. Achas que a curta-metragem, A Curva, de David Rebordão coloca dúvidas sobre a unicidade do Dez?
Acho que não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Dez não tem nada a ver com a Internet. Tem um site e um filme na Internet. Tantas outras pessoas que têm um filme on-line como é o caso de David Rebordão têm o mesmo direito que o Dez a fazer. A grande diferença é que o Dez tem qualidade suficiente para estrear no cinema. Não estreou porque optámos por estrear na Internet. É sabido que qualquer pessoa pode colocar um vídeo no YouTube, no MySpace; não há muita gente que crie um site, tenha ano e meio de trabalho à volta de um projecto, que crie um countdown com três meses de antecedência anunciar a estreia de um filme de graça. Também um elenco profissional conta muito e nós conseguimos ter a participação de actores como José Pedro Gomes, Teresa Sobral, Cláudia Semedo, Pedro Ribeiro, Carlos Rodrigues (Manuel Bola), Peter Michael e Luís Lucas. O filme tem qualidade HDV e mais uma vez no dia 10 de Março será oferecido.

O que é que o público pode esperar do DEZbeta?
Pode esperar boas interpretações e uma boa história. É uma curta-metragem o que vai saber a pouco (mas também é essa a ideia). O público tem de ter noção de que o DEZbeta é apenas uma mostra daquilo que conseguimos fazer no Dez. Poderá surpreender em termos de final, com uma excelente banda-sonora e com sonoplastia à americana. O público vai ter um filme a sério na Internet porque o DEZbeta foi pensado para isso. Sendo assim, o Dez leva cinema a casa das pessoas com o DEZbeta.

Sendo difícil fazer futurologia, qual a mensagem que és capaz de transmitir ao público e a todos os membros do projecto depois do dia 10, momento tão esperado?
Tenho duas mensagens diferentes. Para a equipa é que tudo aquilo que foi feito até hoje não foi em vão. Tem de certeza absoluta continuidade. O objectivo é fazer a longa-metragem e se a partir de dia dez o caminho se tornar fácil, todos os membros da equipa continuarão a pertencer ao projecto O Dez, e com isso obter os louros e orgulho de fazer a longa-metragem. Também posso vir a dizer outra coisa. (risos)
Para o público, acho que depois do dia dez pode contar com muito mais. A partir do DEZbeta pretendemos surpreender com muito mais coisas.

J.B.Mota revela-se satisfeito e ao mesmo tempo nervoso tal como o resto da equipa mas apoia e acrescenta ao que Pedro Ribeiro nos disse na sua entrevista: O Dez tem muito mais do que pernas para andar, já tem braços e cabeça… O Dez tem tudo para andar!
Blog do Dez - BM

07 março, 2007

Pedro Ribeiro e O Dez


Um dos três actores presentes no último evento do Dez foi Pedro Ribeiro. Apesar de não mostrar o rosto durante a curta, entrega-se e dá a cara pela ideia. Como Manuel Bola tão bem descreveu durante a conferência de imprensa, as diversas tarefas que desempenha no DEZbeta fazem dele um profissional de “antigamente”. O jovem actor ia disfarçando a timidez, fruto de tanta atenção mediática, enquanto trocava risos e palavras tanto com os convidados como com a equipa do Dez.

Quando ouviste falar do Dez pela primeira vez?
Não me recordo muito bem mas já ouço o Leandro a falar do projecto há muito tempo. Talvez a primeira vez tenha sido mais ou menos por volta do Verão do ano passado. Achei piada à lenda das dez moedas e das dez mulheres.

Como actor participaste anteriormente noutros projectos. Quais as diferenças que encontras entre o Dez e essas tuas outras experiências?
O DEZbeta é para a Internet. Foi boa esta experiência até porque acumulei dois tipos de funções, Actor e Assistente de direcção de fotografia (também estou a estudar Cinema na faculdade). Eu e o Leandro Ferrão somos colegas de faculdade, eu faço teatro há algum tempo e foi ele que me convidou para este papel. Já tinha feito outras coisas, gravei o Diário de Sofia e o Bocage (também com o Manuel Bola, apesar de nunca nos termos cruzado a nível do grupo de actores).

Visionámos hoje pela primeira vez e temos a partir de agora acesso no site do projecto, www.odez.net, ao trailer do DEZbeta. O que podes revelar acerca do teu papel?
Faço de namorado da Teresa Sobral e de amante da Cláudia Semedo. Estou com a Teresa Sobral apenas porque ela é mais velha e tem mais posses, no entanto eu gosto mesmo é da Ana, (Cláudia Semedo). Faço-lhe um pedido e é esse anel que vai despoletar toda a acção.
As cenas mais difíceis, as fotografias, acabaram por não ser muito difíceis, foi muito bom contracenar com a Cláudia, estávamos os dois à vontade. Gostei muito de toda esta experiência.

Consideras que um projecto como o Dez, inovador, com qualidade e onde não existe o medo de arriscar, tem um espaço a ocupar no panorama do cinema em Portugal?
Tem, tem mesmo pernas para andar. Não tenho dúvidas nenhumas. Até pelas pessoas que “se colocaram nisto de cabeça” sem qualquer incentivo a nível monetário. Há que dar valor a essas pessoas. Somos uma equipa de quarenta e muitos. Temos de agradecer também todo o apoio que os pais do André Braz nos deram, foram formidáveis e o Bazar do Vídeo igualmente.
Espero que tenhamos sucesso. Quer dizer, de qualquer forma já vamos ter porque é a primeira estreia on-line, as outras dez curtas constituirão depois o nosso filme.

Blog do Dez - ASP

06 março, 2007

Cláudia Semedo e o Dez

“Este projecto ensina as pessoas a sonhar”
Sempre com um sorriso e brilhando encanto a todos os que consigo se cruzavam, Cláudia Semedo estava claramente feliz, tanto com o projecto e o resultado do trabalho que em equipa desenvolveram como com o seu desempenho no mesmo.

Tens estado envolvida em vários projectos, nomeadamente televisivos, qual a diferença entre o Dez e todos esses outros?
Sinceramente não encontro grande diferença. Este é um projecto que tem um elenco de qualidade, não estou obviamente a falar de mim (risos), estou a falar dos colegas com quem tive oportunidade de trabalhar. Bom elenco, bom texto, bons profissionais (desde o Operador de câmara, ao Director de fotografia, à produção, à assistência da produção, à Maquilhadora etc…). É um projecto de qualidade e a única diferença que se calhar se pode encontrar é que nenhum de nós foi remunerado, acho que muitas vezes a grande remuneração não vem através do vil metal, do dinheiro, mas através de outras coisas. É bom poder participar em projectos de qualidade e crescer, acho que essa é a grande remuneração que levamos daqui. Crescemos todos um bocadinho.

Sendo que és ainda uma actriz jovem, sentes-te bem a trabalhar com uma equipa que pertence a uma geração mais próxima da tua?
Não senti que houvesse necessidade que eles fossem mais velhos, foram extremamente profissionais naquilo que faziam e em momento nenhum senti o peso de sermos mais jovens. Quando acabávamos de gravar, o tipo de conversa que se proporcionava era outra, até porque as gerações são muito mais próximas, mas só nesse aspecto encontrei diferenças.

Como foi o teu primeiro contacto com o Dez?
Ouvi falar no projecto pela primeira vez quando me fizeram o convite para fazer de Ana neste primeiro levantar de véu do projecto. Andei depois a navegar pelo site e fiquei triste por apenas nessa altura ter tomado conhecimento desta iniciativa. Acho que de projectos assim, com esta qualidade, já se devia ter ouvido falar há mais tempo.

O DEZbeta estreará on-line dia 10 de Março no site oficial www.odez.net. Revela-nos um pouco acerca da tua representação nesta curta.
Eu faço de Ana. A Ana é uma mulher extremamente viva. Uma mulher dócil e carinhosa que gosta do marido e do conforto que este lhe pode proporcionar. Ao mesmo tempo, é também activa e gosta de um certo lado leviano, tem um amante que está perdido de amores por ela. A Ana gosta da vida que lhe é proporcionada e só quer um amante porque gosta de se divertir.

O Dez surge num contexto nacional com muito poucos projectos jovens e inovadores a conseguir atingir algum mediatismo. Quais são as perspectivas futuras para este vosso trabalho?
Creio que este projecto ensina as pessoas a sonhar, quem puser os olhos nisto percebe que está aqui uma equipa que sonha, que acreditou e suou para o concretizar. Acho que era bom que isso incentivasse outros, que têm boas ideias, a fazer o mesmo. No panorama nacional, espero que a estreia on-line traga patrocínios para se poder fazer o filme, para ai se poder ver a qualidade do Dez, para se poder percorrer um caminho e continuar um crescimento conjunto.





Blog do Dez - ASP

05 março, 2007

Manuel Bola e O Dez


Por entre gargalhadas sonoras, histórias de outros tempos e as mais variadas reflexões filosóficas, o actor Manuel Bola era um pequeno epicentro no Atelier de Fotografia João Frazão durante a apresentação do DEZ BETA. O consagrado actor pulsava vida por entre convidados e intervenientes e, com a sua voz caracteristicamente roca, fez parte da acústica da noite.
Antes da conferência de imprensa, e durante alguns brindes de bom presságio, tivemos oportunidade de trocar algumas impressões com o actor enquanto tentávamos entender o seu papel no projecto. Carlos Rodrigues utiliza o seu pseudónimo poético nesta sua participação, Manuel Bola. No seu discurso como que se sente a rima e a paixão do poeta, o que traduz também não só a sua forma de estar na vida como a sua maneira de encarar ODEZ.

Tendo uma longa carreira e uma larga experiência cinematográfica e televisiva, qual é para si a diferença entre este projecto e outros em que tem estado envolvido?
Primeiro isto é um projecto que está a nascer, é como se estivéssemos a tirar um bebé da placenta e isso atrai-me. Os outros projectos em que estive envolvido já eram coisas construídas, já não eram projectos, já eram coisas criadas. Também já participei em projectos de pessoas que estavam a acabar cursos, participei em várias iniciativas deste género, pediam-me através de agentes que me conheciam para participar nos seus filmes e trabalhos de final de curso. Alguns tiveram grandes notas, isso deixa-me feliz (risos).

Como é trabalhar com uma nova geração de realizadores e produtores, e uma vasta equipa movida pela paixão pelo cinema e cheia de vontade de mostrar o seu valor, que iniciam o seu percurso com um projecto tão ambicioso?
Agrada-me trabalhar com eles. Eu sou velho mas não sou velho do Restelo, sou velho mas sou de Setúbal (risos).

Como surgiu o convite para a sua participação, quando ouviu falar do Dez pela primeira vez?
Foi o Leandro que me ligou para casa, através do João Abreu, e perguntou-me se estava interessado em participar no projecto em que estavam envolvidos. Eu à partida, e como sempre, coloquei as minhas reticências. Entretanto, eles conseguiram demonstrar que estava de facto perante uma iniciativa interessante. Abracei com a melhor das boas vontades.

As imagens das gravações a que temos acesso no site www.odez.net, conjugadas com a sinopse presente no blog do projecto, deixam-nos algumas pistas acerca de qual é o seu papel na história. Podia-nos levantar um pouco o véu sobre a sua representação no DEZbeta?
Eu sou o ceguinho da moeda…e não se deve dizer mais nada. Espero que tenha corrido tudo bem. Os media são um bocadinho como a melancia, são muito verdes por fora e por vezes a gente abre e são muito amargos por dentro. Não sabemos, só depois das coisas estarem feitas e montadas é que sabemos se resulta. Eu penso que todos nós, e não estou só a falar por mim mas por todas as outras pessoas que participaram, demos o nosso melhor, aquilo que melhor sabemos (apesar de nunca sabermos tudo e estarmos sempre a aprender) para que o projecto possa ir avante. Espero que tenhamos sido bem sucedidos e que o resultado agrade a todos.

O Dez, apesar de estar a dar os primeiros passos, é já um projecto construído com alicerces fortes firmados na dedicação, força e paixão de todos os que nele estão envolvidos. O que vê como horizonte deste projecto?
Eu não gosto de fazer futurologia. As coisas fazem-se todas com trabalho e convicção. Há tantos factores que podem condicionar o que pode vir a acontecer….se eu tivesse uma bola de cristal era capaz de responder, mas lá no mercado do Pinhal Novo ainda não vendem bolas de cristal (risos).
Todas as coisas estão sujeitas a um destino, é facto. As grandes qualidades e as grandes virtudes das pessoas só se manifestam efectivamente através do trabalho que elas desenvolvem, nada surge por geração espontânea. Há espaço para tudo, porque não haveria de haver espaço para um projecto bonito?


Blog do DEZ - ASP

02 março, 2007

Apresentação à imprensa do projecto O DEZ

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2007




Lapa, pouco passava das nove da noite, noite nem muito gelada nem primaveril, ruas muito iguais mas ao mesmo tempo com o encanto da diferença. Na rua íngreme de São João da Mata um foco de luz e movimento denunciava um serão pouco usual. A subir o declive, gente diferente com aparelhos de aparato televisivo, radiofónico, jornalistas de imprensa escrita na sua simplicidade perspicaz. A descer a inclinação, viaturas amedrontadas e impacientes na busca por um lugar mais ou menos perto. O Atelier de fotografia João Frazão foi não só o palco mas também a tela da apresentação do projecto o Dez à imprensa e ao público em geral. O burburinho da troca de impressões entre curiosos e dezes, actores e vizinhos, jornalistas e jornalistas, aumentava à medida que nos aproximávamos do atelier. Um edifício antigo e restaurado, paredes muito brancas, uma ambiência pouco formal mas profissional, respiravam-se ideias, reviviam-se situações, combinavam-se entrevistas com os principais intervenientes.
A envolver o cenário, nas paredes, registos fotográficos do que foram as filmagens, ao fundo da sala o quadro de origem misteriosa que nos remete para a lenda das dez. Pelo meio, uns petiscos perdidos, pequenas delicias para ir adoçando e entretendo estômagos ora ansiosos ora carregados de expectativa, patrocínio do café A Esquina, local de reunião, expansão de ideias, construção e planificação com sabor a café.

Seria de esperar que a conferência de imprensa do Dez começasse às 10h da noite, acrescentando ou tirando dez minutos. Foi isso mesmo que aconteceu. Com uma tela por detrás da mesa da conferência, onde iam passando momentos da filmagem, o produtor Carlos Monteiro e os gestores de projecto, realizadores e argumentistas João Mota e André Braz, perante câmaras, microfones e olhares que luziam de forma invulgar, satisfizeram a curiosidade de todos os presentes. Com uma forte ligação que remonta aos seus tempos de faculdade, Monteiro, Mota e Braz explicaram a génese do projecto, a mística do número, agradeceram os apoios, deixaram desejos futuros. Para partilhar um pouco do que foi a convivência e a simbiose artística nos dias de filmagens, presentes estiveram os actores Manuel Bola, Cláudia Semedo e Pedro Ribeiro. Manuel Bola marcou o ritmo e deu vida ao discurso do cast, elogiando os seus colegas e destacando Pedro Ribeiro, um rapaz fora do seu tempo, tal como há 40 anos atrás em que se estava presente em várias tarefas durante as filmagens, desde actor a assistente de realização.


Todos os intervenientes se mostraram extremamente satisfeitos com o resultado das filmagens, através das palavras de André Braz sentia-se o orgulho com que todos acariciaram este primeiro passo, estes primeiros 10 minutos que em si guardam tudo aquilo de que a equipa do Dez é realmente capaz. A inexistência de cachet foi compensada por uma entrega e um acreditar fora do comum. Esta noite pode ter representado um abrir de portas há muito desejado, o culminar e o reconhecimento que agora, com a estreia do DEZbeta pronta a acontecer, se reclama como merecido.




Por fim, Joana Monteiro, realizadora, apresentou o site http://www.odez.net/, e apelou à necessidade de obtenção de mais registos no mesmo. No encerrar da conferência de imprensa, o apelo à necessidade de patrocínios ficou bem justificado com a apresentação do trailer do DEZbeta. “E para os mais distraídos”, e voltou-se a repetir o pequeno desvendar da história. A estreia essa, apenas dia 10 de Março, on-line, num ecrã de computador, e pela primeira vez em Portugal.
Após as obrigatórias trocas de impressão, e um escrutínio mediático agradável no seu interesse pelo projecto, o espaço continuou a acolher este grupo de amigos, sonhadores sem medo de arriscar, juntos por um propósito maior do que a soma das partes. Esta apresentação à imprensa foi também um balanço, o olhar para um percurso, ainda curto, mas importantíssimo na formação, partilha, parcerias artísticas, vivência pessoal e profissional, que resulta agora num desbravar do meio cinematográfico português. Antes dos dias das passadeiras vermelhas, os momentos vividos até agora são aqueles que darão consistência e robustez não só ao projecto como a relações pessoais e profissionais futuras.
Dia 23 de Fevereiro marcou uma apresentação que se deseja a primeira de muitas outras.


ASP