07 março, 2007

Pedro Ribeiro e O Dez


Um dos três actores presentes no último evento do Dez foi Pedro Ribeiro. Apesar de não mostrar o rosto durante a curta, entrega-se e dá a cara pela ideia. Como Manuel Bola tão bem descreveu durante a conferência de imprensa, as diversas tarefas que desempenha no DEZbeta fazem dele um profissional de “antigamente”. O jovem actor ia disfarçando a timidez, fruto de tanta atenção mediática, enquanto trocava risos e palavras tanto com os convidados como com a equipa do Dez.

Quando ouviste falar do Dez pela primeira vez?
Não me recordo muito bem mas já ouço o Leandro a falar do projecto há muito tempo. Talvez a primeira vez tenha sido mais ou menos por volta do Verão do ano passado. Achei piada à lenda das dez moedas e das dez mulheres.

Como actor participaste anteriormente noutros projectos. Quais as diferenças que encontras entre o Dez e essas tuas outras experiências?
O DEZbeta é para a Internet. Foi boa esta experiência até porque acumulei dois tipos de funções, Actor e Assistente de direcção de fotografia (também estou a estudar Cinema na faculdade). Eu e o Leandro Ferrão somos colegas de faculdade, eu faço teatro há algum tempo e foi ele que me convidou para este papel. Já tinha feito outras coisas, gravei o Diário de Sofia e o Bocage (também com o Manuel Bola, apesar de nunca nos termos cruzado a nível do grupo de actores).

Visionámos hoje pela primeira vez e temos a partir de agora acesso no site do projecto, www.odez.net, ao trailer do DEZbeta. O que podes revelar acerca do teu papel?
Faço de namorado da Teresa Sobral e de amante da Cláudia Semedo. Estou com a Teresa Sobral apenas porque ela é mais velha e tem mais posses, no entanto eu gosto mesmo é da Ana, (Cláudia Semedo). Faço-lhe um pedido e é esse anel que vai despoletar toda a acção.
As cenas mais difíceis, as fotografias, acabaram por não ser muito difíceis, foi muito bom contracenar com a Cláudia, estávamos os dois à vontade. Gostei muito de toda esta experiência.

Consideras que um projecto como o Dez, inovador, com qualidade e onde não existe o medo de arriscar, tem um espaço a ocupar no panorama do cinema em Portugal?
Tem, tem mesmo pernas para andar. Não tenho dúvidas nenhumas. Até pelas pessoas que “se colocaram nisto de cabeça” sem qualquer incentivo a nível monetário. Há que dar valor a essas pessoas. Somos uma equipa de quarenta e muitos. Temos de agradecer também todo o apoio que os pais do André Braz nos deram, foram formidáveis e o Bazar do Vídeo igualmente.
Espero que tenhamos sucesso. Quer dizer, de qualquer forma já vamos ter porque é a primeira estreia on-line, as outras dez curtas constituirão depois o nosso filme.

Blog do Dez - ASP

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